Homenagem a Mario Benedetti, escritor uruguaio, que morreu esta semana.
Lendo a poesia dele eu sentia que registrava os meus momentos, minhas alegrias, dúvidas, aquele estupor de não entender direito para que estamos vivos somado a uma tonelada de ternura.
Eu aconselho doses constantes de sua poesia.
O texto abaixo é de um texto que o escritor Saramago publicou por sua morte:
"Morreu Benedetti, esse poeta que soube fazer-nos viver os nossos momentos mais íntimos e as nossas raivas menos ocultas. Se com os seus poemas saímos à rua – lado a lado somos muito mais que dois –, se lendo “Geografias”, por exemplo, aprendemos a amar um país pequeno e um continente grande, agora, segundo as cartas que chegam à Fundação, recuperaram-se momentos de amor que deram sentido a tempos passados, e quem sabe se presentes. Isso também o devemos a Benedetti, ao poeta que ao morrer fez de nós herdeiros da bagagem de uma vida fora do comum."
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